terça-feira, janeiro 30, 2007

"... veio a chuva forte e a derrubou..."

Tudo parece perfeito. O céu está azul, o sol mais brilhante que nunca. O povo está na praia. Você anda na rua de minissaia e sandália rasteira.
Ahhhh como o tempo bom nos faz bem... Nas previsões de tempo, dá que só vai esquentar mais e mais.... Nenhuma nuvem cinza ronda o céu...
É então que os metereologistas são pegos de surpresa. É formada uma grande onda no mar, o céu torna-se mais preto que um carvão. As pessoas correm para suas casas, trancam-se. Está formada a grande tempestade. Essa parece eterna...
As peles se desbotam, os sorrisos e as minissaias somem. As avenidas vestem-se de sobretudo, botas... O colorido dá lugar ao preto e branco.
A felicidade some...
É então que um homem é avistado escalando incessantemente uma colina, essa que encontra-se encoberta. Quando o homem some na névoa cinza, tudo na cidade volta ao normal. Todos pensam que foi só mais um louco que sumiu...
É então que no topo daquela colina o homem encontra acima da névoa uma margarida.... e lá de cima ele pode ver a cidade como antes.
Ao afagar a flor, o céu torna-se azul, as minissaias andam pelas ruas, o burburinho é constante nas avenidas e as praias encontram-se lotadas...

"...mas já passou a chuva o sol já vai surgindo...."

sábado, janeiro 20, 2007

Um balanço....

Então 2006 foi embora, e levou com ele a coisa mais preciosa da minha vida. Quando o livro fechou seu último capítulo no dia 31 de dezembro, e abriu um novo capítulo dia 1° de janeiro de um novo ano, ficou lá atrás uma pessoa esquecida.... 2006 levou para ele o meu amor, a minha vida, o sentido de tudo. 2006 me levou o porto, o chão, o ar.... enfim, me levou o amor.
2007 começou turbulento, forçando a aterrizagem de uma nova vida no aeroporto da minha existência... A saudade dói, isso é o que consigo dizer um mês depois que fiquei orfã de filho, amigo, pai, irmão.... fiquei orfã da minha preciosidade, do meu equilíbrio.
É duro seguir em frente sem a pessoa mais especial, sem a criatura mais importante, sem ele!
Mas, 2007 tentou ajudar a cicatrizar a ferida imensa na minha alma, causada por 2006.
Deu-me então 2005. Deu-me um ano bom, sereno. Quem disse q só museu vive do passado? Se pode viver com um passado presente que será muito melhor no futuro.
Esse meu passado apresentou-se a mim e sei que ele será a peça fundamental da levantada, do ânimo. Ele nunca me completou tanto, me fez sentir-me tão amada quanto agora em 2007.
Quero dizer para 2005, que apesar de 2006, ele faz meu 2007 melhor....
e é isso!!!!!